domingo, 4 de maio de 2008

Obrigado, Ronaldo.

As peripécias de Ronaldo, o fenômeno, nas noites cariocas salvaram a revista Veja essa semana. Se não fosse isso, a maior revista de circulação semanal do Brasil teria de estampar em sua capa uma manchete de maior, mas bem maior mesmo, importância para nosso cotidiano. Vejam, quer dizer, leiam os fatos:

A agência americana de classificação de riscos financeiros Standard & Poor's concedeu nesta quarta-feira o "investment grade" ao Brasil, considerado agora um país seguro pelos investidores internacionais graças à maior "maturidade" de suas instituições e políticas.
Segundo Lisa Schineller, analista da SP, "este aumento leva em conta a maturidade das instituições e do quadro político do Brasil, evidenciado pela redução do déficit orçamentário e da dívida externa, assim como as melhores perspectivas de crescimento".

Mas, graças a esperteza de três travecos e o fenomenal vacilo do filho de dona Sônia, UFA!, a Veja fez valer o seu lado Nelson Rúbens de ser, e achou por "bem" dar destaque a esse fato.
Nem mesmo na parte superior da revista foi se quer citado o fenômeno econômico do "investment grade". Preferiram abordar, "convenientemente correto", claro, o aquecimento global.

Enquanto isso, apesar dos Diogos Mainardis e Reinaldos Azevedos da vida, o presidente Lula (Lula, viu Veja. Não FHC) atinge o seu momento de maior aprovação popular – quase 70%.

Como é mesmo aquela famosa frase do Zagallo?

Nenhum comentário: